O processo de fabricação do cimento consiste um conjunto de etapas que envolve a transformação de matérias-primas brutas em um produto final fundamental na construção civil. Comumente utilizado para a produção de concreto e argamassas, o cimento desempenha um papel vital na indústria da construção civil de maneira global. Esse processo começa com a extração de matérias-primas como calcário e argila que são combinados e moídos homogeneamente para que possam ser aquecidas a elevadas temperaturas e formar o clínquer, material que é a base do cimento. Após este processo, adições de diferentes materiais podem ser feitas para gerar os diversos tipos de cimento. Quer entender melhor este processo? Continue a leitura deste artigo.
Extração do Calcário
O calcário desempenha um papel central no processo de fabricação do cimento, sendo considerado a principal matéria-prima desta indústria. Composto principalmente de carbonato de cálcio, o calcário é uma rocha encontrada em diversas regiões do mundo onde houveram atividades geológicas específicas para a sua formação, há milhões de anos atrás. Suas jazidas são exploradas por meio de mineração a céu aberto ou subterrânea, sendo que a disponibilidade e a qualidade das jazidas desempenham um papel crucial na eficiência e sustentabilidade do processo de fabricação do cimento, influenciando diretamente as propriedades finais do produto. Após a sua extração, o calcário passa por uma série de processos, incluindo britagem e moagem, para garantir a uniformidade e qualidade necessária na composição da matéria-prima.
(Mina de calcário da Supremo Cimentos em Adrianópolis/PR)
Obtenção do Clínquer
Já na indústria o calcário é misturado com argila, minério de ferro ou outros componentes e este preparo é submetido a um processo gradativo de aquecimento em fornos rotativos, podendo atingir temperaturas de até 1.500°C. este calor intenso desencadeia reações químicas complexas, resultando na formação do clínquer.
O clínquer é uma massa granular grossa que contém componentes como silicatos, aluminatos e ferratos, as principais substâncias que dão as características conhecidas dos cimentos. A etapa de obtenção do clínquer é crucial para a fabricação do cimento, marcando o ponto de transição entre as matérias-primas brutas e o produto final, sendo considerado um “pré-cimento”. Ao final do deste processo o clínquer é moído para se obter o cimento final, adicionando-se pequenas quantidades de adições.
Por que existem diversos tipos de Cimentos?
A produção do cimento não termina com a obtenção do clínquer! Além das matérias-primas tradicionais, a produção do cimento pode incorporar adições como a escória de alto-forno, o fíler e materiais pozolânicos, cada um contribuindo para aprimorar as características do produto final.
- A escória de alto-forno, um subproduto da produção de ferro, é frequentemente adicionada ao cimento para diminuir o calor de hidratação do concreto, diminuindo a formação de microfissuras e, consequentemente, aumentando a sua vida útil;
- O fíler, geralmente composto por partículas de calcário finamente moídas, é empregado para preencher vazios entre os grãos de cimento, melhorando a trabalhabilidade e coesão do concreto, acelerando a sua hidratação sem liberar muito calor;
- Os materiais pozolânicos, como cinzas volantes e sílica ativa, são conhecidos por sua capacidade de reação química com o hidróxido de cálcio, promovendo maior resistência ao concreto e diminuindo seus poros, contribuindo para a sua durabilidade.
Em conjunto, essas adições proporcionam uma gama diversificada de cimentos com propriedades específicas. Assim, é importante atentar-se as diversas nomenclaturas comerciais dos cimentos, pois cada uma consiste em um produto diferente, com características específicas, mas que oferecem soluções que se adaptam as diferentes necessidades.
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