Muitas pessoas acham que cimento é “tudo igual”, mas a realidade é bem diferente do que essa afirmação. Isso porque há vários tipos de cimentos com características próprias, que se encaixam em finalidades específicas, com formas de fabricação projetadas para cada tipo de obra. Alguns que precisam de mais água, outros que rendem mais, que possuem maior durabilidade, resistência e até mesmo cimento branco. Saber o funcionamento e qual utilizar na construção é fundamental para evitar problemas estruturais e até mesmo nos detalhes.
Quer saber mais? Continue conosco que iremos explicar o cimento correto para você ter o Padrão Supremo na sua construção.
O que é cimento e como surgiu?
Originalmente do latim caementu, que significa “pedra derivada de rochedos”, o cimento é considerado uma das principais descobertas da história da engenharia e peça chave da construção civil. Estima-se que a origem do cimento seja a cerca de 4500 anos atrás. Isso porque, segundo a Associação Brasileira de Cimento Portland, uma entidade sem fins lucrativos que promove estudos sobre o cimento e suas aplicações, os históricos monumentos do Egito antigo já utilizavam uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. Além delas, as obras gregas e romanas, no caso o Panteão e o Coliseu, também já constituíam-se com o uso de solos de origem vulcânica da ilha de Santorino, na Grécia, e nas proximidades de Pozzuoli, na Itália, que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água.
Com o passar do tempo, a evolução do cimento foi constante e fundamental para culminar em construções cada vez mais épicas do mundo moderno. Por meados de 1700, o inglês John Smeaton reproduziu um cimento considerado resistente por calcinação de calcários moles e argilosos. Mas em 1824 foi que o cimento conquistou outra grande etapa. Nas mãos de Joseph Aspdin, um construtor inglês, foi criado o “Cimento Portland”, sendo referência de uma cidade britânica detentora de jazidas de minério utilizado para o produto. Aspdin realizou a construção de fornos de alvenaria em forma de garrafa, com doze metros de comprimento, onde alcançou temperaturas elevadas que possibilitaram mais qualidade ao seu cimento. A mistura era resistente e não tinha dissolução em água, sendo patenteada como Portland, tal qual por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica.
No Brasil, a Companhia Brasileira de Cimento Portland foi fundada em Perus, São Paulo, com o objetivo de realizar estudos sobre a matéria e aumentar o consumo de cimento nacional.
O que são as siglas nos nomes e sacarias?
Os sacos de cimento carregam sempre a sigla CP, de Cimento Portland, com um número romano de I a V (um a cinco, respectivamente). Esses números significam o tipo: I – simples, II – composto, III – de alto forno, IV – pozolânico e V – de alta resistência inicial. Além disso, a adição também é representada no nome. Sempre com uma letra, são divididas em: F – filler, E – escória, Z – pozolana e S – com adição. A Resistência Mecânica é representada com os números 25, 32 e 40.
Quais são os tipos de cimento Supremo?
A Supremo possui 6 cimentos que promovem qualidade, resistência, durabilidade e maior resistência para a sua construção, independentemente da fase ou porte da obra. Com produtos inovadores e tecnologia de última geração, é a fábrica de cimentos mais moderna do Brasil, tornando-se referência e qualidade na área. Confira as características de cada um:
CP II-F (32 e 40): Com a fórmula DUOTEC (mais resistência e secagem rápida), é altamente versátil, podendo ser utilizado em todas as fases da obra, como por exemplo: argamassas de assentamento, revestimentos, elementos pré-moldados e concreto armado. Com forte resistência e durabilidade, recomenda-se o uso em pisos, lajes, fundações, vigas e pavimentos de concreto.
CP IV (32-RS): Também conhecido como cimento pozolânico (material silicoso, que quando moído e misturado com água possui características de cimento), possui baixo calor de hidratação, sendo recomendado em concretagem de grandes volumes e sob temperaturas elevadas. É ideal para obras em regiões litorâneas e argamassas de revestimento.
CP-V (ARI): Com característica de alta resistência inicial, este cimento possui alta reatividade nas primeiras horas de aplicação e atinge resistências elevadas em pouco tempo. É mais utilizado para fabricação de concreto e também em obras industriais, pois possibilita desforma rápida e maior produtividade.
CP B (32 e 40): Diferente por ter coloração branca, é produzido com caulim, um mineral branco resistente. É recomendado para rejuntamento de peças cerâmicas, mas não para só aí, pois com a evolução dos estudos sobre cimento foi possível constatar que o cimento branco também é um produto de múltiplas funções, tendo a mesma qualidade técnica estrutural do cimento cinza. Por tanto, é possível utilizá-lo em pisos, granilites, pavimentos, blocos e argamassas brancas. Com tudo, você deve ter atenção e evitar aproveitá-lo em banheiros e cozinhas, pois a massa é mais permeável e absorve produtos de limpeza com o tempo.
Sabendo todas as características e os tipos de cimento que a Supremo possui, fica mais fácil entender qual é o mais indicado para a sua obra. Clique aqui e conheça os nossos produtos.